Adnailda Souza Santos, asmática, morreu dentro de uma unidade de saúde, enquanto a cidade arrecadava silenciosamente com multas automáticas. Essa é a lógica da gestão municipal: transformar erros em lucro e necessidades em desespero. Bruno Reis apenas deu continuidade ao projeto desumano que herdou de ACM Neto.
A cidade está mais equipada para punir do que para salvar. Dina morreu por falta de atendimento — algo que poderia ser evitado com investimento mínimo. Mas esse investimento nunca chega. O dinheiro das multas não retorna para quem mais precisa. É um sistema que lucra com o sofrimento.
Bruno e ACM deixaram Salvador de joelhos, sufocada. Dina é mais uma vítima de uma engrenagem onde a eficiência só aparece quando é para multar. O resto, como sempre, é deixado de lado.